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terça-feira, 26 de outubro de 2010

De volta(novamente)







Ok, após grande tempo PARADO, aqui me tens de regresso.


Não gostaria de voltar sem um conto para brindar-vos, porém fazia-se cada vez mais urgente o retorno.
Volto pois, com um pensamento acerca da vida, um tanto quanto poético.

Ei-lo:


Tenho me esforçado, e não apenas Deus como todos os seus representantes que me cercam - sim, falo dos verdadeiros amigos que não acredito serem de origem diversa - são testemunhas de que é verdade, para ser FELIZ nos últimos dias, quiçá meses.


Já disse o poeta (me nego a citar qual) "Quem quere passar além do Bojador Tem que passar além da dor."

Me aproprio, com perfeita noção de que a paráfrase não chegará perto da poesia original, para dizer que aquele que deseja atingir a felicidade tem que passar por sofrimentos.

Cá estou eu, atravessando o supracitado Cabo do Medo. Desviando dos arrecifes e reconhecendo, a cada dia mais, que os monstros marinhos são apenas frutos da minha imaginação.

A navegação há de ser lenta, pois o meu bojador também demanda cautela, porém a faço com os olhos cheios de novas descobertas, tão cheios que me escorrem e deitam no peito estufado, não conseguindo mais segurar o grito de "terra a vista".

7 comentários:

Ivan disse...

se precisar de "terra a vista" estou emprestando dinheiro "a prazo" e a juros...

Flavia Gonzalez disse...

Às vezes passamos por situações complicadas mesmo, mas tudo passa, e você ainda vai ser muito feliz, porque você é uma pessoa maravilhosa, e merece só coisas boas,só que nada é fácil nem tudo é um mar de rosas né ? pra chegarmos na felicidade plena ainda passaremos por muita coisa, são as intempéries da vida...

Um beijo querido amigo

adoro vc!

Eurípedes Fraga disse...

O caminho da dor parece ser infindável, mas termina. Que seja breve o encontro com esta terra feliz. Grande abraço, meu amigo.

Victor Diomondes disse...

Só mesmo os mares para definir esse teu curso. Acredito que vc é o senhor de suas águas, e duvido mto que um monstro pudesse te peitar, se ele existisse... Abraços,

Victor Diomondes

Lucas Ribeiro disse...

Como representou William Shakespeare em "A TEMPESTADE" Depois de enfrentar uma maré cheia de picos de IRA, em seguida, vem o perdão e a sabedoria na calmaria... Ou seja, o prazer é maior depois de lutar para conquista-lo.

Sucesso meu brother, aquele abraço!

Gabriel Pinheiro disse...

Caro Irmão,
antes de tudo, eu, que me sei monstro imaginário (porque não real, talvez em alguns instantes, deste seu funesto mar), venho registrar aqu, de público, a admiração e o amor que tenho por você. Que deste mar salgado sobrem apenas as lágrimas guerreiras. Cruzamos juntos esse mar - e você, mais ainda - transpôs e por vezes, sob o meu olhar invejoso por não me encorajar a fazer o mesmo, andou sobre as águas em brasa enfrentando face a face o maior e mais imaginário dragão-pai dessas paragens. Termino, igualmente emocionado, a lembrar que, como auqele a quem ja te referiste disse: Deus, ao mar, o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu.
Te amo,
Gabriel

Ângelo disse...

Não sou dado a comentar comentários, mas não poderia me sentir feliz caso não comentasse as tocantes palavras do meu irmão.

Cruzamos juntos sim, qualquer mar que se apresente a nós, e, vale lembrar, que por mais quentes que sejam as águas e por mais árduos que sejam os desafios, muros se tornam apenas pedras a serem transpostas quando temos, internalizado e externalizado, o apoio de quem nos ama e a quem amamos.

Te amo irmão.